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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pousada do Convento oferece charme e conforto aos visitantes de Cachoeira



Por: Taísa Silveira

Famosa pela sua história e fortes aspectos culturais, a cidade de Cachoeira oferece ao seu visitante uma série de programas turísticos, desde a visitação aos monumentos históricos e religiosos, como igrejas em estilo barroco, ao ecoturismo em meio às trilhas abertas pela Mata Atlântica. Mas quando a idéia é unir essas atividades ao conforto de uma boa hospedagem, a Pousada do Convento – primeira construção civil-religiosa da cidade – é uma das melhores opções da cidade.

A pousada possui uma arquitetura privilegiada. Ao entrar no hotel, o turista se depara com uma escadaria de degraus largos, uma herança da época em que o lugar ainda era um convento de frades carmelitas. Na área externa, um jardim, rodeado por mangueiras, jambeiros e trepadeiras, com bancos de madeira forma um perfeito ambiente para o visitante relaxar lendo um livro ou tomando um coquetel de frutas servido pelo restaurante do hotel. Duas piscinas, uma especialmente adaptada para crianças e idosos e outra maior, para os que gostam de nadar, estão entre as opções de lazer.

Quem opta por visitar Cachoeira hospedando-se no antigo convento, terá o privilégio do contato com um ambiente que mistura o estilo rústico da arquitetura do século XV ao agradável clima tranqüilo, típico de cidades pequenas como Cachoeira. A confortável estrutura inclui quartos climatizados, internet wi-fi, garagem fechada, serviço de lavanderia e um restaurante que serve, entre outros pratos, uma deliciosa moqueca de camarão – um dos carros-chefe da cozinha do hotel.

A Pousada do Convento, que fica localizada próxima ao Centro de Cachoeira, possui 52 dos 300 leitos de hotéis da cidade e faz parte do Conjunto do Carmo – uma série de construções com fins religiosos onde funcionou também um hospital, um convento de frades e serviu de sede do Quartel General na luta baiana a favor da independência do Brasil, em 1822.

O antigo Convento do Carmo, onde atualmente funciona o hotel, foi construído entre 1670 e 1700. Sua estrutura em estilo colonial foi preservada, especialmente após seu tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1970. Depois desta data, o órgão já financiou a recuperação do Convento e da Igreja do Carmo, construída em estilo barroco e completamente folhada a ouro.

Atrativos turísticos – Entre as opções de passeio pela cidade de Cachoeira são as trilhas que levam às cachoeiras do Japonês e da Levada. A trilha que dá acesso à primeira tem dois caminhos – uma pelo do clube Balneário e outra pelo bairro do Caquende. A caminhada dura cerca de duas horas e o visitante terá a oportunidade de tirar muitas fotos panorâmicas. A trilha passa pelos trilhos do trem até chegar à cachoeira que possui pequenas quedas d’água e poças que permitem aos visitantes banhar-se tranquilamente.

Para aqueles que preferem trilhas mais fáceis existe a opção da Levada, de acesso menos complicado e que permite ao visitante chegar à cachoeira em menos de 40 minutos. A Levada possui vários locais para o banho e uma ótima paisagem, com árvores frutíferas que deixam o clima fresco, além do privilégio do visitante poder ter acesso à nascente que fica a menos de 20 metros da principal queda d’água da cachoeira.

Quem preferir explorar a cultura da cidade pode fazer os passeios de barco pelo rio Paraguaçu, saindo do cais do porto e se dirigir ao município de Nagé, que oferece, além da possibilidade do banho nas águas do Paraguaçu, a visita ao antigo Engenho da Vitória, que no século XIX produzia boa parte da farinha que era exportada da cidade de Cachoeira.

Cachoeira também é um dos principais destinos do turismo étnico na Bahia. Para os fascinados pela cultura afro-brasileira, existem guias bilíngües especializados em fazer passeios pelos terreiros de Candomblé, proporcionando ao turista a interação direta com os cultos da religião de matriz africana, um dos principais atrativos da cidade.

E como a cidade pulsa cultura e história, o visitante que deseja conhecer um pouco mais do passado do Recôncavo baiano pode visitar as Igrejas Matriz e do Carmo, a Capela de Nossa Senhora da Ajuda – que no mês de novembro realiza a festa de Nossa Senhora da Ajuda, uma espécie de Carnaval fora de época com mascarados e fanfarras que arrastam os foliões pelas ruas da cidade.

Outra importante atração, a Câmara e Cadeia, uma antiga construção do século passado que serviu de prisão para os escravos e atualmente abriga uma espécie de memorial da luta pela independência do Brasil, repleto de livros e objetos da época. O turista pode conhecer a Câmara e Cadeia diariamente, a qualquer hora do dia.

Para mais informações sobre o município de Cachoeira e opções de hospedagem e de alimentação clique aqui.

Serviço

Como chegar

Partindo de Salvador pela BR-324, seguir até o entroncamento da BA-026, percorrendo-se mais 11 km até Santo Amaro. A partir desta cidade, siga para Cachoeira pela mesma BA-026, trafegando por mais 38 km. Outra opção é seguir pela BR-324 até o viaduto que dá acesso à BR-101 e, de lá, seguir até a Barragem de Pedra do Cavalo. Depois é só pegar o acesso para Cachoeira. De ônibus é possível ir pela empresa Santana, a partir do Terminal Rodoviário de Salvador. Mais informações pelo telefone (71) 3450-4951. A cidade de Cachoeira fica a 109 km de Salvador.

Tarifas da Pousada do Convento
Quarto Individual
Térreo – R$ 55,00
Andar Superior – R$ 99,00

Quartos Duplos
Térreo – R$ 80,00
Andar Superior – R$ 149,00
Mais informações: (75) 3425-1716

*Matéria originalmente publicada em 17 de fevereiro de 2011/verão.bahia.com.br

Acarajé é o quitute preferido dos turistas na Bahia

Por: Taísa Silveira

Os finais de tarde da Barra são conhecidos em todo o mundo. Famosos pela sua graça e cores vibrantes, são um convite a quem deseja visitar um dos bairros mais antigos e atraentes da capital baiana. Além dos baianos, eles encantam também os turistas que têm o Farol da Barra como uma boa opção para relaxar e saborear uma das maiores delícias da nossa terra: um popular bolinho de feijão, frito no azeite de dendê. Iguaria facilmente encontrada nas esquinas da cidade de Salvador, além de ser vendido e ter agradado o paladar dos baianos e de todos os que vêm à terra do Senhor do Bonfim, também tem status de comida sagrada, preparada nos cultos religiosos dos orixás do Candomblé.
No verão ou em qualquer outra estação do ano, além das belas praias, o turista também busca conhecer um pouco da culinária da Bahia, e o acarajé é um dos principais atrativos. “Vim para Salvador de férias com a família. Estamos pela primeira vez na Bahia, viemos por ouvir falar das praias e da comida e temos família morando em Abaré, no interior do estado. É a primeira vez que provo o acarajé e gostei muito” disse a Sabrina Rodrigues.
Outra turista que não deixou de lado a vontade de provar o bolinho, também conhecido como acará, foi a médica Alessandra Caiado. Pela quinta vez de férias em Salvador, Caiado diz que o acarajé da Bahia é o melhor que já experimentou. “Já vi e provei o acarajé em outros estados, mas o daqui é mais saboroso. É o original. Provei o da Dinha, no Rio Vermelho, e nunca mais quis trocar por outro”, explica.
Já a chef israelense Mirav Levitan veio ao Brasil pela primeira vez este ano e fez questão de provar o famoso acarajé. “Vir para o Brasil era um sonho. Posso dizer que Salvador é um lugar mágico” revela sorridente a turista de 40 anos que diz ter viajado pelo mundo durante quatro anos, mas não poderia deixar de vir a Salvador e experimentar o famoso bolinho. “O acarajé é a primeira comida baiana que provo. É uma delícia, amei!”, comentou Mirav Levitan, animada ao degustar o acarajé da Tânia, que fica em frente a um dos principais pontos turísticos da cidade, o Farol da Barra. Além do sabor do acarajé, o que chamou também a atenção da turista foram as roupas típicas das baianas.
Trajadas com as vestes típicas da religião de matriz africana, as baianas do acarajé usam batas brancas de richelieu, anáguas, largas saias engomadas, contas coloridas que representam os orixás e, na cabeça, o ojá africano – um turbante essencial para a composição da roupa de baiana. Tudo como manda o figurino dos terreiros de Candomblé.
E por falar em terreiro, a baiana Cláudia de Assis, que tem um ponto no Rio Vermelho, diz que sua mãe e sua avó tinham ligações com o Candomblé, mas ela se diz espiritualista e mantém as roupas por tradição. “Apesar de não ser adepta do Candomblé, mantenho a roupa até por uma questão de identificação, principalmente para os turistas que não param de chegar a Salvador nesta época do ano. Eles não dispensam o nosso acarajé”, explica a baiana, que é filha de Dinha – famosa quituteira que morreu em 2008, mas deixou a receita e o ponto de venda do acarajé como herança para a família.
O preço do quitute varia, dependendo dos acompanhamentos escolhidos, que vão desde a salada de tomates verdes ao caruru (comida feita com quiabos e camarão), vatapá (creme de massa de pão cozido com azeite de dendê), camarão seco e pimenta. O acarajé com camarão é o mais caro, com preços variando de R$ 3,50 a R$ 5.
Apesar de ser, disparado, a preferência de quem vai ao tabuleiro da baiana, o acarajé divide espaço com o abará, que também é feito com feijão fradinho triturado, mas, ao contrário do acarajé, não é frito no azeite de dendê: é cozido e pode ser servido com os mesmos acompanhamentos do acarajé e custa o mesmo valor. Outras iguarias como cocadas, doce de tamarindo e bolinho de estudante (bolinho de tapioca e coco, frito em óleo fervente e servido polvilhado com açúcar e canela) também compõem o menu das baianas.
No verão, as vendas sempre aumentam. Apesar de não revelar números, a baiana Telmira Nery, irmã da também baiana Tânia, do Farol da Barra, confirma: “não temos uma base, mas o faturamento aumenta bastante nos finais de semana e no verão”.
Seja na Barra, no Rio Vermelho ou em qualquer outro bairro de Salvador, uma coisa é certa: o clima agradável e o acarajé quentinho e gostoso estão garantidos tanto para quem é da terra quanto para os turistas.

Veja as opções de onde comer o acarajé em Salvador (informações do Guia Veja Salvador)

Cira do Acarajé
Endereço: Rua Aristides Milton, s/n – Itapuã
Telefone: (71) 3249-4170
Horário de funcionamento: Das 10h às 22h (sábados, domingos e feriados até às 24h)

Acarajé da Dinha
Endereço: Largo de Santana, s/n – Rio Vermelho
Telefone: (71) 3334-1703
Horário de funcionamento: Das 16h30 às 24h (sábados, domingos e feriados, a partir das 11h)
Acarajé da Tânia
Endereço: Avenida Oceânica, em frente ao Farol da Barra – Barra
Horário de funcionamento: Das 14h à 1h

Acarajé da Edna
Endereço: Avenida Sete de Setembro, s/n – próximo ao Bradesco – Centro
Telefone: (71) 9973-3525/3243-7171
Horário de funcionamento: Das 10h30 às 19h (sábados até às 15h)

Acarajé da Áurea
Endereço: Rua Adelaide Fernandes da Costa, Parque Costa Azul – Costa Azul
Telefone: (71) 3363-4017
Horário de funcionamento: Das 16hàs 21h (fecha sábados e domingos)

Acarajé da Raquel
Endereço: Largo Dois de Julho, s/n – Centro
Telefone: (71) 8787-5514
Horário de funcionamento: Das 16h às 21h (fecha sábados e domingos)

Acarajé da Dica
Endereço: Largo do Pelourinho, s/n – em frente à Fundação Casa de Jorge Amado – Pelourinho
Telefone: (71) 3388-2105/9215-5446
Horário de funcionamento: Das 14h às 22h

Acarajé da Rosineide e Neidiane
Endereço: Porto da Barra, s/n – em frente ao Instituto Mauá – Barra
Horário de funcionamento: Das 10h às 20h (sábados e domingos até às 18h)

Acarajé do baiano Cuca
Endereço: Avenida Oceânica, s/n – ao lado do Speed Lanches – Ondina
Telefone: (71) 8633-7981/8109-2208
Horário de funcionamento: Das 10h às 20h (sábados e domingos até às 18h)

Acarajé do Lucas e Rosilene
Endereço: Largo da Mariquita, s/n – Rio Vermelho
Telefone: (71) 8110-4427
Horário de funcionamento: Das 14h às 23h (sextas e sábados das 17h às 3h e domingos das 13h às 23h)


* Matéria originalmente postada em 26 de janeiro de 2011/verão.bahia.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

LiXo ExTraORDináriO






Assisti pelo YOUTUBE (Viva à democratização (?) da sétima arte) ao filme-documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO e confesso que fiquei emocionada. Uma das últimas falas de Vik Muniz é justamente sobre o seu processo artístico em construir sua obra de arte sem envolver-se com os atores sociais inseridos nesse processo. Não pode. Não há condições para isso porque se tratam de pessoas, de vidas, e sendo humano, não se consegue ficar alheio à isso.
O filme apesar de praticamente não usar trilha sonora - utilizada muito pontualmente - foi construído num ritmo lento, que me impacientou um pouco, mas que no final - vendo o trabalho sendo construído - foi essencial para a criação da narrativa. Era preciso que os personagens de cada fotografia daquela, aparecessem, pouco a pouco, desde o primeiro contato, até eles começarem a coletar os materiais para Muniz, e finalmente serem fotografados e ovacionados em rede nacional, e internacional.
Belíssimo. As fotos. Os trabalhos. Mas principalmente, as pessoas. As pessoas e suas impressionantes histórias de vida. Fantástico como a frase do Fábio - assistente de fotografia do Vik Muniz - transformou uma sensação em algo concreto. "É incrível como a gente se acostuma com o cheiro". É incrível como a gente se acostuma. O ser humano se acostuma até de viver no lixo. Impressionante.
O filme tem seu ápice não no leilão - a foto de Tião foi vendida por U$28 mil - mas na REPRESENTAÇÃO que aquele trabalho e aquelas fotografias tiveram na vida de cada um deles. O choro de Tião. A fala envergonhada de Irmã que nunca tinha ido num museu, a certeza da Magna de que ela quer e pode ser mais do que uma catadora de lixo.Isso é o mais belo do filme.O mais belo de Lixo Extraordinário definitivamente são as pessoas.Assisti pelo YOUTUBE (Viva à democratização (?) da sétima arte) ao filme-documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO e confesso que fiquei emocionada. Uma das últimas falas de Vik Muniz é justamente sobre o seu processo artístico em construir sua obra de arte sem envolver-se com os atores sociais inseridos nesse processo. Não pode. Não há condições para isso porque se tratam de pessoas, de vidas, e sendo humano, não se consegue ficar alheio à isso.
O filme apesar de praticamente não usar trilha sonora - utilizada muito pontualmente - foi construído num ritmo lento, que me impacientou um pouco, mas que no final - vendo o trabalho sendo construído - foi essencial para a criação da narrativa. Era preciso que os personagens de cada fotografia daquela, aparecessem, pouco a pouco, desde o primeiro contato, até eles começarem a coletar os materiais para Muniz, e finalmente serem fotografados e ovacionados em rede nacional, e internacional.
Belíssimo. As fotos. Os trabalhos. Mas principalmente, as pessoas. As pessoas e suas impressionantes histórias de vida. Fantástico como a frase do Fábio - assistente de fotografia do Vik Muniz - transformou uma sensação em algo concreto. "É incrível como a gente se acostuma com o cheiro". É incrível como a gente se acostuma. O ser humano se acostuma até de viver no lixo. Impressionante.
O filme tem seu ápice não no leilão - a foto de Tião foi vendida por U$28 mil - mas na REPRESENTAÇÃO que aquele trabalho e aquelas fotografias tiveram na vida de cada um deles. O choro de Tião. A fala envergonhada de Irmã que nunca tinha ido num museu, a certeza da Magna de que ela quer e pode ser mais do que uma catadora de lixo.Isso é o mais belo do filme.O mais belo de Lixo Extraordinário definitivamente são as pessoas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Salvador recebe a Copa do Mundo de Futevôlei e é um dos favoritos ao título


A Copa Mundial de Futevôlei 2011 esta sendo sediada este ano na cidade de Salvador, na praia de Armação. O evento começou logo após a final do Campeonato Brasileiro de Futevôlei, que ocorreu entre os dias 6 e 7 de abril e terá a duração de três dias ( de 8 a 10 ).
Além de ser um país sede e com atletas expressivos no ranking mundial deste esporte, a Copa Mundial de Futevôlei que acontece desde 2004, conta com 28 duplas disputando o prêmio de melhor do mundo. O esporte que começou no Brasil, é um dos países favoritos a levar o título e concorre com duas duplas. “Nós treinamos quatro horas por dia, e estamos muito confiantes. Caso nós consigamos essa vitória, será o meu 7º título numa competição de nível mundial, e apesar de não termos ido muito bem no Brasileiro, conseguimos nos classificar para a Copa” revela Bello, um dos atletas do Brasil que está em 1º lugar no ranking brasileiro na categoria.
O maior desafio do Brasil é passar pelos paraguaios, que junto das duplas brasileiras, se confirmam como favoritas. “Eu jogo há sete anos, e apesar de não treinar com meu parceiro porque moramos em cidades diferentes, temos um ótimo entrosamento em quadra, e queremos chegar até a final” afirma o jogador paraguaio Victor Martinez
Os organizadores do evento têm uma ótima expectativa de público e estimam receber cerca de 2000 mil pessoas. “Nós temos estrutura para receber mais de 1500 mil pessoas, e a circulação de expectadores no evento está sendo bastante satisfatória” revela a assessora da Confederação Brasileira de Futevôlei Jouse Azevedo.
O argentino Carlos Arana está de férias no Brasil e é a sua primeira estadia na Bahia. “Estou achando tudo perfeito, e como estou hospedado aqui perto, vim conferir o evento, eu gosto muito de vôlei” revelou o turista, que afirma também que o mais agradável de Salvador é o povo. “As pessoas dessa cidade são muito lindas, especiais, eu vou ficar mais dez dias e pretendo voltar com certeza” revelou o argentino.
            O esporte que é muito popular no Brasil, disputa com as duplas Bello e Vinicius; Izael e Fábio; Tatá e Peão e Guigui e Alexandre. O campeonato irá até segunda-feira (10), e quem quiser ir conferir os brasileiros que estão na disputa, podem se dirigir á praia de Armação.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Profissão? REPÓRTER


Festa de Yemanjá - Cachoeira 6 de fevereiro

quarta-feira, 9 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

Profissão? Repórter


Saída do Ilê na Ladeira do Curuzu, sábado (5 de março)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tietagem








32ª Noite da Beleza Negra do Ilê Ayê 2011

Na ordem:
1. Margareth Menezes
2. Gerogina Maynart
3. Negra Jô
4. Olívia Santana
5. Clécia Queiroz
6. Gisele Matamba

Profissão? REPÓRTER




Na ordem:

1. Clécia Queiroz - cantora
2. Luiza Bairros- Ministra da SEPPIR
3. Taísa Silveira - jornalista

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um tour por CaChoEiRaaa - Fotos:Natália Silveira

Fotos na ordem:
1. Nossa Senhora de Aparecida - Câmara e Cadeia
2. Terreiro Mãe Madelena
3. CAHL
4. Cadeia
5. CAHL


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Alaíde do Feijão em video apresentado no Multiplex, leva amigos e convidados ao cinema

Na noite de ontem ( 31/01/2011) o Multiplex tinha mais cor. Negra. Era a exibição do video-documentário da quituteira baiana Alaíde do Feijão, famosa por fazer suas feijoadas na Cidade Baixa e por encantar a todos com seu tempero baiano.

Uma iniciativa do publicitário João Silva e seus parceiros no Instituto Maria Preta, com a produção da Fundo de Quintal, João convidou amigos e familiares de Alaíde para mostrar sua produção em homenagem a esta baiana guerreira, que cumprindo uma previsão dos orixás vive dos "grãos da terra".
A tradição de vender feijoada, Alaíde herdou da mãe, que vendia o quitute na Cidade Baixa, na porta do Elevador Lacerda. "Quando eu era pequena eu ajudava minha mãe a vender feijoada, aí fui apredendo, ela não queria que eu vendesse não, queria que eu fosse professora, mas uma yalorixá disse a ela que um dia eu ainda iria sobreviver daqueles grãos" diz ela.

O vídeo foi apresentado em diversos locais, como na casa de Alaíde, na Feira de Sete Portas, e no Pelourinho, local onde funciona também o seu restaurante. O espaço, de nome Alaíde do Feijão  há cerca de 6 anos realiza a Quitanda do Saber, que este ano chega a sua 9ª edição.
A Quitanda do Saber reúne amigos da quituteira baiana e visitantes para degustar uma saborosa feijoada de ao som do Ilê Aiyê e outros grupos convidados.

Personalidades como Vôvo do Ilê Aiyê, o cantor Tonho Matéria, o cineasta Lázaro Faria e diretor de fotografia Xeno Veloso, foram prestigiar a noite, que praticamente lotou a sala do Multiplex Iguatemi, destinada à exibição do documentário. Para a apresentação do vídeo, Concita Pinto coordenadora do Portal Instituto Maria Preta fez agradecimentos aos parceiros, e apoiadores do projeto, dentre eles a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, IRDEB e TVE.


Após a exibição pública do vídeo, foi servido na área externa no Multiplex um caldo de feijão, com o toque de Alaíde, para os convidados que fizeram fila para degustar um pouquinho do que também se pode encontrar no restaurante dela no Pelourinho.


Alaíde é um exemplo de mulher guerreira, que enfrenta as batalhas da vida com o vigor e o sorriso largo de quem faz o que gosta. " Essa noite representa pra mim um resgate, pois nossos ancestrais não tiveram muitas oportunidades de fazer registros de sua cultura, esse vídeo é um documento. E um documento desse nível sobre o meu trabalho tem valor de educação também, além de atrair mais turistas para a Bahia" revela Alaíde, trajada de branco e com vários colares azuis e marrons representando sua fé nos orixás do Candomblé.


Também estava presente no evento o Secretário de Reparação Ailton Ferreira que afirmou que o evento tinha singular importância " Um vídeo com esta temática, coloca a mulher negra no seu lugar devido, ocupando os espaços que antes lhes era negado. Alaíde é um símbolo, porque ela transforma o avental e a colher de pau em instrumentos de poder, o feijão deixa de ser nossa comida diária, e se transforma em instrumento de transformação. Eu enquanto secretário de Reparação, quando recebo alguma personalidade, ao invés de levar pra orla da Barra, eu levo em Alaíde" disse.


A noite terminou com a certeza de que cada vez mais, os espaços culturais e sociais estarão sendo abertos e democratizados, e que haverão mais e mais produção dando voz àqueles que por tantos anos foram silenciados.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Usina de Belo Monte nascerá da morte de milhares de Xingus

Carta que está rolando na INTERNET para impedir a instalação de BELOMONTE:

O Presidente do IBAMA se demitiu
ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:

https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.

A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:

https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.

Com esperança

Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz

Fontes:

Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/

Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cascadura no Pelô

Foto: Divulgação

Projeto Sanquinho Novo traz a banda Cascadura na Praça Tereza Batista no Pelô

Baseado nas ideias de renovação, circulação, troca e parceria, o Sanguinho Novo assume a atitude de compartilhamento tanto no viés artístico quanto no social. Assim, o CASCADURA inicia 2011 com uma série de quatro shows gratuitos nos domingos de janeiro (dias 9, 16, 23 e 30), no Largo Tereza Batista (Pelourinho), sempre às 17 horas, dividindo espaço com expoentes da música soteropolitana contemporânea – Dubstereo, Vendo 147, Velotroz e Maglore – e incentivando o ato solidário da doação de sangue entre os jovens.

A troca entre anfitriões, convidados e público, um fator motivador e positivo para todos eles, se alia à campanha de doação de sangue, numa parceria entre o projeto e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA). Com stand montado no local, o HEMOBA estará disponível para esclarecimentos e fazendo pré-cadastro para interessados em se voluntariar.

CASCADURA EM NOVO SHOW – Afastado dos palcos desde janeiro de 2010, quando encerrou a turnê do disco “Bogary”, o CASCADURA apresenta os novos caminhos em que sua música vai se inserir, numa mostra prévia do que será o “Aleluia”, quinto álbum da banda, a ser lançado em 2011. Além de canções e sucessos da carreira, o CASCADURA irá apresentar, em primeira mão, músicas inéditas do novo trabalho.

A concepção do “Aleluia”, cujos bastidores de produção e gravação estão sendo compartilhados no blog “A Ponte” (em www.bandacascadura.com), busca o conceito viável que justaponha a personalidade artística do grupo e um discurso novo, que dialoga com as mais diversas esferas da cultura da cidade de Salvador. Coproduzido pela mesma dupla do disco anterior – andré t e Jô Estrada –, o “Aleluia” trará novas possibilidades sonoras, novos timbres, novos temas e abordagens, tanto líricas quanto rítmicas, melódicas e harmônicas.

Fonte: Correio da Bahia