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sexta-feira, 27 de maio de 2011

LiXo ExTraORDináriO






Assisti pelo YOUTUBE (Viva à democratização (?) da sétima arte) ao filme-documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO e confesso que fiquei emocionada. Uma das últimas falas de Vik Muniz é justamente sobre o seu processo artístico em construir sua obra de arte sem envolver-se com os atores sociais inseridos nesse processo. Não pode. Não há condições para isso porque se tratam de pessoas, de vidas, e sendo humano, não se consegue ficar alheio à isso.
O filme apesar de praticamente não usar trilha sonora - utilizada muito pontualmente - foi construído num ritmo lento, que me impacientou um pouco, mas que no final - vendo o trabalho sendo construído - foi essencial para a criação da narrativa. Era preciso que os personagens de cada fotografia daquela, aparecessem, pouco a pouco, desde o primeiro contato, até eles começarem a coletar os materiais para Muniz, e finalmente serem fotografados e ovacionados em rede nacional, e internacional.
Belíssimo. As fotos. Os trabalhos. Mas principalmente, as pessoas. As pessoas e suas impressionantes histórias de vida. Fantástico como a frase do Fábio - assistente de fotografia do Vik Muniz - transformou uma sensação em algo concreto. "É incrível como a gente se acostuma com o cheiro". É incrível como a gente se acostuma. O ser humano se acostuma até de viver no lixo. Impressionante.
O filme tem seu ápice não no leilão - a foto de Tião foi vendida por U$28 mil - mas na REPRESENTAÇÃO que aquele trabalho e aquelas fotografias tiveram na vida de cada um deles. O choro de Tião. A fala envergonhada de Irmã que nunca tinha ido num museu, a certeza da Magna de que ela quer e pode ser mais do que uma catadora de lixo.Isso é o mais belo do filme.O mais belo de Lixo Extraordinário definitivamente são as pessoas.Assisti pelo YOUTUBE (Viva à democratização (?) da sétima arte) ao filme-documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO e confesso que fiquei emocionada. Uma das últimas falas de Vik Muniz é justamente sobre o seu processo artístico em construir sua obra de arte sem envolver-se com os atores sociais inseridos nesse processo. Não pode. Não há condições para isso porque se tratam de pessoas, de vidas, e sendo humano, não se consegue ficar alheio à isso.
O filme apesar de praticamente não usar trilha sonora - utilizada muito pontualmente - foi construído num ritmo lento, que me impacientou um pouco, mas que no final - vendo o trabalho sendo construído - foi essencial para a criação da narrativa. Era preciso que os personagens de cada fotografia daquela, aparecessem, pouco a pouco, desde o primeiro contato, até eles começarem a coletar os materiais para Muniz, e finalmente serem fotografados e ovacionados em rede nacional, e internacional.
Belíssimo. As fotos. Os trabalhos. Mas principalmente, as pessoas. As pessoas e suas impressionantes histórias de vida. Fantástico como a frase do Fábio - assistente de fotografia do Vik Muniz - transformou uma sensação em algo concreto. "É incrível como a gente se acostuma com o cheiro". É incrível como a gente se acostuma. O ser humano se acostuma até de viver no lixo. Impressionante.
O filme tem seu ápice não no leilão - a foto de Tião foi vendida por U$28 mil - mas na REPRESENTAÇÃO que aquele trabalho e aquelas fotografias tiveram na vida de cada um deles. O choro de Tião. A fala envergonhada de Irmã que nunca tinha ido num museu, a certeza da Magna de que ela quer e pode ser mais do que uma catadora de lixo.Isso é o mais belo do filme.O mais belo de Lixo Extraordinário definitivamente são as pessoas.